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Tosse persistente pode ser sinal de DPOC? Entenda quando investigar

tosse persistente

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 65 milhões de pessoas no mundo vivem com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Mas, afinal, o que isso? Estamos falando de um grupo de distúrbios pulmonares que podem ter início silencioso.

Com a chegada de estações mais frias ou em cidades com altos índices de poluição, por exemplo, a tosse persistente costuma se agravar e passa a ser um sinal de alerta. Se você percebe que aquele “resfriado que não passa” insiste há semanas, vale a pena entender quando a tosse pode ser um indício de DPOC.

Por isso, separamos as dúvidas mais comuns para ajudar você a identificar sinais e saber quando buscar avaliação especializada!

O que é DPOC?

A sigla DPOC reúne dois principais problemas respiratórios: bronquite crônica e enfisema. Na bronquite crônica, as vias aéreas inflamam e produzem muco em excesso. Já no enfisema, os alvéolos (pequenas bolsas de ar nos pulmões) se danificam, dificultando as trocas gasosas.

O que isso significa? Juntas, essas alterações reduzem a capacidade de o ar entrar e sair dos pulmões, por isso falamos em “obstrução crônica”.

Qual a diferença entre tosse comum e tosse persistente?

Uma tosse associada a resfriados ou viroses geralmente dura até três semanas e melhora com repouso e hidratação. Ou seja, é algo passageiro e que some com o tempo.

Porém, se o sintoma se estende por mais de oito semanas em adultos e quatro semanas em crianças, ele é classificado como tosse persistente. Esse prazo conta a partir do início dos primeiros sinais, sem interrupções prolongadas, e indica a necessidade de investigação médica.

Quais outros sintomas acompanham a DPOC?

Além da tosse que não passa, a DPOC costuma vir acompanhada de:

  • Falta de ar (dispneia): sensação de não conseguir encher completamente os pulmões, especialmente ao subir escadas ou fazer esforço.
  • Chiado no peito (sibilância): um som agudo durante a respiração, que aparece quando o ar enfrenta dificuldade para passar pelas vias respiratórias.
  • Produção de catarro: muco que pode variar de cor e consistência, e tende a surgir logo ao acordar.

Por exemplo, se ao levantar para o trabalho você sente o peito “apertado” e percebe que precisa tossir para liberar uma secreção mais espessa, tenha atenção! Isso pode ser um sinal de que é a hora de procurar orientação médica.

Quem está mais sujeito a desenvolver DPOC?

O principal fator de risco do DPOC é o tabagismo, responsável por cerca de 90% dos casos. O cigarro danifica gradualmente as paredes dos alvéolos e irrita as vias aéreas, gerando inflamação crônica.

Também estão em risco pessoas expostas por longos períodos à poluição ambiental, fumaça de biomassa (lenha e carvão) ou poeiras e produtos químicos no trabalho. Existe ainda uma predisposição genética para quadros mais graves, mas ela geralmente se manifesta em quem já reúne outros fatores de risco.

É importante ter atenção ao caso do tabagismo, pois pessoas que são fumantes “passivas”, ou seja, ficam expostas à fumaça do cigarro de quem fuma, também correm riscos.

Quando procurar um especialista?

Procure avaliação com um pneumologista especializado em tosse se você observar dois ou mais destes sinais:

  • Tosse diária prolongada por mais de oito semanas.
  • Falta de ar que limita atividades rotineiras, como caminhar uma quadra.
  • Aumento na quantidade de muco ou mudança repentina na cor da secreção.

Não espere que a tosse “melhore sozinha” se ela já dura semanas, ou que a falta de ar seja apenas “cansaço normal”. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores as chances de controlar a evolução da DPOC e melhorar a qualidade de vida.

Cuide da sua tosse!

A tosse persistente não deve ser ignorada: embora possa ter causas simples, ela também pode sinalizar DPOC, uma condição que afeta milhões de brasileiros e é responsável por internações e hospitalizações evitáveis.

Se você ou alguém próximo apresenta tosse contínua há mais de oito semanas, falta de ar frequente e produção de muco, agende uma avaliação na Pneumocenter. A nossa equipe de pneumologistas está pronta para realizar testes de função pulmonar, esclarecer suas dúvidas e indicar o melhor plano de tratamento.

Marque sua consulta e respire com mais segurança. No Pneumocenter, a sua saúde respiratória é sempre o nosso compromisso!

Camila Costa

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