A tosse é um sintoma muito comum no nosso organismo e está, geralmente, associada a problemas respiratórios ou resfriados. Mas, você sabia que ela pode ter ligação com outros tipos de doenças? Um desses casos é o refluxo gastroesofágico, patologia que afeta diversas pessoas gerando mal-estar. Afinal, qual a relação entre tosse e refluxo?

Por mais que não pareça, a tosse é muito comum entre aqueles diagnosticados com refluxo gastresofágico. O ato de tossir, nesse caso, pode ocorrer por dois motivos: quando o paciente aspira o ácido gástrico do estômago, ou quando o líquido sobe adentrando o esófago. Além de tosse, a presença de pigarro também pode ser percebida. Saiba como tratar quadros como esse!

O que é refluxo gastroesofágico?

O refluxo é o agravamento de um processo fisiológico caracterizado pelo retorno do conteúdo que está no estômago até o esôfago. Geralmente, isso ocorre devido a perda de força do esfíncter inferior esofágico.

Desse modo, o órgão que deveria atuar como uma barreira de proteção acaba não se fechando corretamente, ocasionando o problema. Por ser um conteúdo ácido, de PH elevado, a longo prazo essa complicação pode ocasionar lesões na mucosa da região.

Quais os principais sintomas?

Quando se trata de uma condição frequente, o refluxo acaba afetando diretamente o bem-estar do paciente. Além da tosse e do pigarro, o refluxo apresenta outras características bem comuns que geram dores e desconfortos. Veja as principais:

• Azia;
• Dores estomacais;
• Enjoo;
• Mau hálito;
• Queimação;
• Vômitos frequentes.

Em alguns casos, inclusive, problemas respiratórios adjacentes podem se desenvolver, gerando quadros de laringite, asma e até sinusite.

Como é feito o diagnóstico?

Para detectar o refluxo gastroesofágico é necessário realizar exames específicos. A doença pode ser confirmada através de procedimentos como endoscopia e ultrassom da região afetada. Mas, o exame de PHmetria é o específico para essa finalidade.

O procedimento monitora o PH intraesofágico do paciente durante um período de 24 horas. Esse controle é feito através de uma sonda introduzida e anexada a um aparelho eletrônico. O exame, além de diagnosticar o problema, permite também especificar o seu nível de gravidade.

O tratamento do refluxo gastroesofágico

O refluxo não pode ser curado integralmente. Mas, é possível controlar seus sintomas através de medicamentos específicos. Existem remédios que auxiliam na redução da acidez do suco gástrico. Outros, amenizam os sintomas do refluxo por meio da cicatrização das lesões, prevenindo assim a evolução do quadro.

Porém, a mudança no estilo de vida também contribui diretamente para esses casos. Se o paciente possui refluxo crônico e crises constantes, pequenas mudanças na rotina irão ajudar:

• Consumir bebidas alcoólicas moderadamente;
• Evitar cigarro;
• Não fazer refeições muito volumosas;
• Evitar alimentos muito pesados.

Quem possui sintomas noturnos de refluxo devem elevar a cabeceira da cama. Isso previne que o suco gástrico retorne quando a pessoa se deita para dormir ou descansar.

A alimentação é aliada!

A mudança na alimentação, no entanto, é uma das principais necessidades do paciente com refluxo. O consumo de alguns alimentos deve ser moderado ou até mesmo descartado completamente da dieta, facilitando a digestão. Veja quais evitar:

• Bebidas gaseificadas;
• Café;
• Comidas apimentadas;
• Chocolate;
• Frutas cítricas;
• Gordura em excesso;
• Hortelã.

Por outro lado, alguns alimentos auxiliam a saúde estomacal. Legumes e hortaliças, como pepino, brócolis e batata; e frutas como melão, banana e pera, contribuem para uma boa digestão. Já o chá de gengibre possui ações antiinflamatórias que combatem a azia. Aveia e carnes brancas também são ótimas opções. Converse com seu médico e nutricionista!

Agende a sua consulta!

O refluxo gastroesofágico costuma atrapalhar a rotina e as atividades mais simples. Por isso, procure uma clínica especializada o quanto antes! Agende uma consulta e realize os exames necessários para tratar desse problema. Entre em contato com a PneumoCenter!